Muito se fala sobre a comunidade kpopper baiana. Brigas, amizades, confusões, diversão... É um misto de sentimentos impossível de se descrever com apenas uma palavra. E se engana quem acha que esta comunidade é restrita a Salvador.
Mesmo com um número menor de kpoppers, várias outras cidades do interior baiano possuem seus próprios núcleos de apreciadores da cultura coreana, com seus próprios grupos cover e organizadores de eventos. Sendo assim, hoje abordaremos um pouco sobre a comunidade kpopper de uma das maiores cidades da Bahia, Feira de Santana!
Assim como em Salvador temos a KBE e em Itabuna temos o Oh Yeah, em Feira de Santana temos o grupo Debak, que inclusive esteve presente no nosso evento Kpop Meeting Bahia! Portanto, para nos ajudar a entender um pouco do universo kpopper da cidade, convidamos nossa querida amiga Amanda Rios, do grupo Debak.
Amanda: Nosso grupo surgiu de uma vontade minha de continuar a fazer o que eu fazia no Oh Yeah e também de colocar em prática algumas ideias que eu e os outros integrantes (que a propósito são Anderson Lima, Barbara Flavianne, Mariana Borges e Pablo Scher) tínhamos em relação aos eventos e encontros onde o Kpop se fazia presente. Os eventos de anime dão espaço para o Kpop, mas esse espaço ainda não é suficiente, e muitas vezes somos tratados como dispensáveis nesses eventos.
Então o Debak vem com a proposta de pensar exclusivamente nesse público e de colocá-los em destaque, já que procuramos por espaços próprios, longe dos preconceitos, onde podemos ouvir nossas músicas, dançar nossas coreografias, falar o nosso dialeto sem interferência externa, etc. O Debak é principalmente um grupo de amigos que pretende colocar em prática o que eles gostariam que já existisse por aqui.
KBE: Vocês trabalham apenas em eventos próprios de Kpop ou participam também de eventos de cultura japonesa?
Amanda: Como nosso grupo é recente, os organizadores dos eventos daqui pouco nos conhecem e por isso não tivemos muitas oportunidades de participação em 2014. Então decidimos reunir e conhecer os kpoppers de Feira de Santana, criar laços de amizade, o que é muito importante para a comunidade kpopper da cidade.
Apesar de não termos tido oportunidades ano passado, este ano estamos fechando com alguns eventos. O Anihime, principal evento de animes de Feira de Santana, onde vamos trazer algo totalmente diferente do que estamos acostumados, e o Yin Yang Festival, evento organizado por amigos meus e que acontecia em Itabuna, porém este ano será em Ilhéus e num espaço incrível. Estamos com muitas expectativas para os dois eventos.
Planejamos sim ter o nosso próprio evento, mas temos consciência de que antes passaremos por alguns desafios que nos levarão ao nosso objetivo final. Não nos preocupamos, pois nossa equipe é forte e determinada!
Amanda: Nosso grupo surgiu de uma vontade minha de continuar a fazer o que eu fazia no Oh Yeah e também de colocar em prática algumas ideias que eu e os outros integrantes (que a propósito são Anderson Lima, Barbara Flavianne, Mariana Borges e Pablo Scher) tínhamos em relação aos eventos e encontros onde o Kpop se fazia presente. Os eventos de anime dão espaço para o Kpop, mas esse espaço ainda não é suficiente, e muitas vezes somos tratados como dispensáveis nesses eventos.
Então o Debak vem com a proposta de pensar exclusivamente nesse público e de colocá-los em destaque, já que procuramos por espaços próprios, longe dos preconceitos, onde podemos ouvir nossas músicas, dançar nossas coreografias, falar o nosso dialeto sem interferência externa, etc. O Debak é principalmente um grupo de amigos que pretende colocar em prática o que eles gostariam que já existisse por aqui.
KBE: Vocês trabalham apenas em eventos próprios de Kpop ou participam também de eventos de cultura japonesa?
Amanda: Como nosso grupo é recente, os organizadores dos eventos daqui pouco nos conhecem e por isso não tivemos muitas oportunidades de participação em 2014. Então decidimos reunir e conhecer os kpoppers de Feira de Santana, criar laços de amizade, o que é muito importante para a comunidade kpopper da cidade.
Apesar de não termos tido oportunidades ano passado, este ano estamos fechando com alguns eventos. O Anihime, principal evento de animes de Feira de Santana, onde vamos trazer algo totalmente diferente do que estamos acostumados, e o Yin Yang Festival, evento organizado por amigos meus e que acontecia em Itabuna, porém este ano será em Ilhéus e num espaço incrível. Estamos com muitas expectativas para os dois eventos.
Planejamos sim ter o nosso próprio evento, mas temos consciência de que antes passaremos por alguns desafios que nos levarão ao nosso objetivo final. Não nos preocupamos, pois nossa equipe é forte e determinada!
A comunidade Kpopper
KBE: Como é a comunidade kpopper da cidade?
Amanda: Então, não tem nada muito solidificado. Tem alguns grupos separados e a gente tenta reunir todo mundo. Temos aqui também o K-Pop Base, que é administrado pelo Alan Casaes. Eles existem já há algum tempo e participaram de eventos daqui organizando boates, salas, mas o público nunca foi muito unificado.
Têm os grupos de dança que também não interagem entre si. É meio chato falar sobre isso porque eu fazia parte de um deles, mas há rivalidade e isso não ajuda muito. Eu sempre comparo a comunidade daqui com a de Itabuna, lá éramos tão unidos, e era muito legal. Aqui é muito disperso, e o Debak tenta contribuir para que isso mude.
Temos um grupo de Feira no Facebook, estamos hoje com 100 pessoas, porém eu sei que é mais que isso. Sempre tem algum K-forever alone ou alguém que não sabe do grupo, mas por enquanto é por lá que temos alguma noção de quantos somos.
Temos um grupo de Feira no Facebook, estamos hoje com 100 pessoas, porém eu sei que é mais que isso. Sempre tem algum K-forever alone ou alguém que não sabe do grupo, mas por enquanto é por lá que temos alguma noção de quantos somos.
Grupos Cover
KBE: Nos faça um rápido panorama dos grupos cover da cidade, quais são, o que fazem.
Amanda: Os grupos daqui são o Kiken-Sei, No ID e o In Flame. Tem o A.O.T.M. também, mas ainda não debutamos. Me desculpem se eu esqueci algum grupo.
Eu fiz parte do Kiken-Sei por algum tempo, mas saí em dezembro do ano passado. O grupo tem um estilo "diva", mas às vezes gosta de sair desse perfil e fazer algo diferente. O pessoal é bem animado e dedicado, quando se comprometem em dançar em eventos eles ensaiam bastante para fazer uma apresentação impecável.
Não conheço muito dos outros grupos, só um pouco do No ID, pois Anderson era um dos integrantes. É um grupo que geralmente dança coreografias masculinas, gostam muito de hip hop. O In Flame é um grupo bem interessante, pois são muitas meninas, é tipo o SNSD de Feira.
A relação entre os grupos, como eu disse antes, é bem arisca. Ninguém se destrata, mas também ninguém se ama. Aqui em Feira não acontecem concursos, o pessoal sempre se desloca até Salvador para competir, então não há uma competição interna nesse caso, já que a concorrência está na capital e não aqui. Mas isso não impede de haver desentendimentos, já que alguns eventos de cultura alternativa abrem espaço para apresentação de grupos de dança e sempre um quer chamar mais atenção que o outro, é natural.
Com esta rápida entrevista vimos que uma das maiores cidades da Bahia tem sim uma comunidade kpopper e grupos responsáveis para criação de eventos e dinâmicas entre os apreciadores da cultura asiática. Porém ainda faltam melhorias, como a própria comunidade de Salvador, e também falta uma maior aproximação entre as pessoas da capital e do interior. Feira de Santana ainda tem um grupo pequeno, mas que merece atenção e respeito de todos os outros kpoppers da capital e do interior. Continuem acompanhando e apoiando estes grupos menores, nunca se sabe quando eles irão nos surpreender!
Escrito por: Junot Freire
Kpop Cakes de Feira de Santana
Escrito por: Junot Freire