domingo, 12 de abril de 2015

Entrevista - Como é a impressão de um baiano sobre a Coreia do Sul?

Muitos brasileiros sonham em ir para a Coreia do Sul algum dia. Mas, como será a visão de um brasileiro por lá? A soteropolitana Mirella Calasans nos contou um pouco da sua experiência que teve no país.

Lix: Qual a sua Idade e qual motivo fez você ir para a Coreia do Sul?
Mirella: Eu tenho 24 anos e a primeira vez que fui à Coreia foi em 2012 pelo Ciências sem Fronteiras. Agora fui novamente durante minhas férias.


Lix: Qual foi sua primeira impressão ao chegar na Coreia? Quais foram suas dificuldades?
Mirella: Na primeira vez que eu cheguei lá, o meu primeiro mês foi o mais difícil de todos, porque eu não sabia o idioma e os coreanos não falam inglês. Quer dizer, eles conhecem a língua, mas eles tem vergonha de falar inglês, então para me comunicar com eles era muito difícil. 
Eu também não conhecia muito da comida, os cardápios eram todos em coreano, então não conseguia fazer os pedidos. Eu apontava para o pedido e o garçom trazia o que eu tivesse apontado, assim foi bem complicado, até porque eu não tinha muitos amigos no começo e eles não são tão abertos quanto os brasileiros. Mas depois fui me acostumando e fazendo amizades, assim as coisas melhoram, mas o primeiro mês foi bem difícil.



Lix: Como é a Coreia em relação ao Brasil?
Mirella: Na Coreia tudo funciona. Os ônibus e o metrô passam no horário, as pessoas são bem diferentes. Lá eles são muito tímidos, eles não conversam muito logo de primeira, e o clima é muito diferente. Eu peguei um inverno com – 22 °C, a única coisa que eu não gostei muito é que, a pesar de as ruas serem bem limpas, não tinha lixeira fácil de encontrar. Então eu carregava meu lixinho na bolsa até achar uma lixeira.


Lix: O que você mais gostou na Coreia?
Mirella: Os coreanos. No início eu não me interessava muito por coreanos, sempre preferi os ocidentais, por causa do corpão robusto e forte, mas quando você começa a conhecer os coreanos você nota que eles respeitam muito as mulheres. Eles são muito gentis e carinhosos, coisa que você não vê muito por aqui, principalmente em Salvador, onde eles são até muito tarados, e essa gentileza me surpreendeu muito.



Lix: No que você sentiu mais falta do Brasil enquanto estava na Coreia? E no que você sente mais falta da Coreia enquanto está aqui no Brasil?

Mirella: Quando eu estava na Coreia, acho que o que eu senti mais falta foi da comida brasileira. Acarajé, brigadeiro, pãozinho de queijo... E quando estou aqui, eu sinto muita falta da qualidade de vida que eu tinha na Coreia.




Como podem ver, as diferenças são muitas, mas ainda assim vale muito a pena ir a esse país tão incrível.

Texto e entrevista produzidos por: Aline Almeida (Lix Chan)
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